quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Influência da publicidade

Efeito Publicidade

A imagem real é muito importante para a realização da publicidade informativa uma forma de valorizar marcas e produtos.
A influencia da publicidade entre a informação e a imagem é sem dúvida, o principal meio para o capitalismo conquiste seu objetivo,ou seja, este método tem como foco atingir os consumidores, e com certeza é o mais eficaz, e pode-se dizer o mais lucrativo para as empresas anunciantes. É verdade que alguns segundos na televisão em horário nobre custa muito dinheiro, porém, torna-se uma quantia desprezível se comparada ao efeito que esta trará em retorno.
Muitos não sabem mas o termo Publicidade é derivado de público, que vem do latim publicus, que refere à qualidade do que é público.
Pode-se considerar que o consumo estável de produtos em geral não ocorrem sem uma boa publicidade de imagens e recursos que influenciam os consumidores.
A publicidade garante ao público receber serviços por um valor várias vezes superior aos preços pagos. Ela é também, importante fator como esteio do regime democrático. Suprima-se a publicidade e desaparecerá a liberdade de imprensa que conhecemos. E, sem ela, estará comprometido o regime democrático. É pela publicidade que subsistem os órgãos de divulgação dos mais variados matizes. Graças a ela, as opiniões mais diferentes são emitidas, permitindo o confronto que precede à seleção dos melhores.
Outro mérito da publicidade se dá através do anúncio. Há quem diga que o anúncio é a grande peça do imenso tabuleiro publicitário e o meio publicitário por excelência para comunicar algo com o propósito de vender serviços ou produtos, criar uma disposição, estimular um desejo de posse ou para divulgar e tornar conhecido algo novo e interessar a massa ou um dos seus setores.
Para divulgação e atenção da massa é necessário ser um publicitário de grande conhecimento da estrutura e fatores do anúncio, para que este seja potente, atrativo e alcance tanto seu objetivo prático e a venda do produto.
Sendo assim a força da publicidade é uma arma muito poderosa, que pode persuadir , encantar e conquistar o consumidor .

domingo, 5 de outubro de 2008

Vai todo mundo ficar rico! Menos eu! A torneira do dinheiro público vai se abrir

Copa do Mundo 2014


Foi divulgado nesses últimos dias o balanço geral dos jogos Pan- americano realizado no Rio de Janeiro no ano de 2007. O resultado foi o esperado: Obras super faturadas, uso indevido de dinheiro público, investigações ainda não concluídas sobre desvio de dinheiro, etc e etc.

O que me faz pensar que em 2014 não será diferente, muita gente vai enriquecer ás custas do dinheiro público. O ministro do esporte Orlando Silva cogitou a idéia de que será necessário a criação de um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ou seja, será usado dinheiro da arrecadação fiscal para construção ou reformas dos estádios, adaptações nos que já estão sendo utilizados, construções de recursos como metrô para facilitar o acesso aos estádios e etc. De onde vai sair o dinheiro para custear tamanhos gastos? Com certeza não sairá da iniciativa privada, pois teria um maior controle sobre os gastos, e a prestação de contas seria muito maior e implacável. Sairá do meu bolso, do seu, do bolso do trabalhador brasileiro que paga impostos. E não adianta ficar irritado por causa da forma de como este dinheiro é administrado, pior ainda é se conformar que para a realização de um evento deste porte muita gente vai se aproveitar usando deste artifício da copa do mundo para obter enriquecimento ilícito, ou seja, vai todo mundo ficar rico, menos eu e você que lê esta matéria. Bobos e ignorantes somos nós que acreditamos na total integridade das entidades que promovem e realizarão este evento, principalmente aqui no Brasil.

O Rio concorre para ser cede das Olimpíadas de 2016, usando como argumento o bom legado deixado do Pan americano. Segundo as informações divulgadas não é tão bom assim. Em nível de competição, o Brasil teve um bom desempenho nos jogos realizados no Rio em 2007, já em Pequin nas Olimpíadas deste ano a história foi diferente, mostrando que o Brasil Olímpico que queremos acreditar na verdade não existe. Isso mostra perfeitamente a total falta de interesse do governo pelo esporte, que não conta com apoio, incentivo, patrocínio, nada.

Segundo José Trajano (Diretor de jornalismo dos canais ESPN e comentarista da Rádio Eldorado ESPN), o Brasil tem tamanho de Pan americano, não de Olimpíada, e infelizmente está muito longe disso. Mas isso se da não por falta de esforço ou vontade de nossos atletas, uns até se superam e muito para ter a oportunidade de disputar uma Olimpíada, mas muitas vezes a falta de recursos e o total abandono das federações e governo são empecilhos que os mesmos têm de superar, muitas vezes em vão.

Para se ter uma idéia do que foi apurado: Em 2003, o "Diário Oficial" do município anunciou que o estádio olímpico custaria R$ 60 milhões (30% a mais em valor atual) e ficaria pronto em 2004. Quando terminou estava por volta de R$ 350 milhões.

A então governadora Rosinha Matheus na época cravou em 2005: a reforma do Maracanã para o Pan de julho de 2007 sairia por R$ 71 milhões. O orçamento deu um salto, triplo, para R$ 232 milhões.

Certo é que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo de 2014. O jeito é ir preparando o bolso e as carteiras, porque se para um Pan- americano teve um superfaturamento deste nível, quem dirá para uma Copa do Mundo que se tem um retorno tanto de mídia, turismo e infra-estrutura muito superior. Vai todo mundo ficar rico, menos eu, você, quem realmente paga por tudo isso.


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ainda bem que é pré-pago...

"oiondevocêstá?"
"anfrentdoshopping"
"peraequeujavo"
"tchau"
"tcha..tu tu tu"

Já viu um dialogo desses? já vivenciou um? Bom, parabéns, bem-vindo ao mundo dos celulares! Não importa se o seu celular é pré ou pós pago, esse tipo de conversa é muito comum, também pelo preço que é cobrado, nem vale a pena falar muito, alías acho que rádios de baixa freqüência são até mais indicados, sabe uma das coisas que não entendo, e acho errado, bom, supondo que você coloque 21 reais de crédito (+/- 8 min. - vivo para vivo) você ganha cerca de 10 reais em bônus, tá, eba! Ganhei bônus, mas, porque eu não posso escolher quando irei usar os bônus? Aliás, nunca sei se o que gastei foram bônus ou créditos, se alguém souber me fale, por favor.
Em dezembro de 2005 haviam 85,6 milhões de clientes, em junho de 2006 cerca de 50% da população brasileira possuía um celular, o que não quer dizer que isso gera uma boa renda às operadoras, afinal a maior parte deles são pré-pagos (como o meu) e são também conhecidos como "pais de santo - só recebem" e outros apelidos que vemos por ai, mas você meu amigo que tem um pré-pago, quantas vezes você já não quis um pós, e na mesma hora se tocou que estaria completamente ferrado em dividas, imagina, se eu gasto 21 reis em 4 ligações no máximo (+ bônus , se é que eles existem), imagina se eu não tivesse esse abençoado controle do pré eu estaria ferrado, bom, eu e a torcida do Corinthians, isso me lembra na época em que trabalhava no banco, eu ganhava 400 reais, e me recordo de uma cena em que estava no carro com meu primo (que usa pós pago), e comentei do meu salário de estagiário, ele olhou pra mim e disse "haha, o que você ganha num mês, eu gasto de telefone" (quase chorei, isso sim é que é humilhar), para pra pensar, 400 reais de telefone eu gasto 21 e recarrego no Maximo 1 vez por mês, mas falando sério, acho que falta uma cobrança maior de todos em cima das operadoras, afinal são poucas as pessoas que sabem exatamente o custo de uma ligação ou mensagem e acredito que não sou só eu que tem essa dúvida quanto aos bônus.

Bom, enquanto os preços das tarifas não baixam (baixam pra quanto? quem sabe quanto custa agora pra pode comparar), estou pensando em outros meios de comunicação, já pensei em sinal de fumaça, mas isso complicaria ainda mais o aquecimento global.....
caso alguém tenha alguma idéia me ligue, mas não em casa, no celular mesmo

assim

eu ganho bônus de ligações ^^

Nelson Campos FH - Publicidade e Propaganda – Universidade de Mogi das Cruzes.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

BRASILEIRO?

-Brasileiro é um povo solidário. Mentira. - Brasileiro é babaca.Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.

Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.-Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo,ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.Brasileiro é vagabundo por excelência. - O brasileiro tenta se enganar,fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida(realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. - Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como "aviãozinho" do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos,inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei.A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamenteante ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais(ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. Democracia isso?

Pense ! O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um"gato" puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais,caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto...malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo ? Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avós se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro,gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce! Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Arnaldo JABOR

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O poder do consumidor no mundo digital

A web 2.0 provocou uma revolução. Agora são os clientes que estão no comando

As empresas passaram a monitorar recentemente o que escrevem sobre as mesmas em sites, blogs e fóruns de discussão na internet. Quase como um big brother virtual, monitorando cada passo das grandes companhias do mundo e expressando suas opiniões livremente nesse vasto mundo de comunicação e entretenimento que é a internet.
Recentemente o jornal O Estado de S. Paulo retirou um comercial do ar em virtude de comentários e da pressão de blogueiros. Nele, brincava com a idéia de um macaquinho que copia e cola informações na internet. Muitos internautas consideraram a peça ofensiva. Quase que instantaneamente, foram postados em blogs brasileiros mais de mil textos, a maioria deles com palavras de revoltas e indignação. Essa revolta chegou até a aparecer no blog americano Boing Boing. O barulho foi tanto que o comercial saiu do ar. O poder mudou de mão.
Bem vindo ao mundo da web 2.0 e ao poder do consumidor digital, o novo mantra do mundo dos negócios.
Usada pela primeira vez durante uma conferência do empresário da internet Tim O`Reilly , a expressão veio pra ficar. Mais do que uma revolução técnica, ela expressa uma mudança radical de atitude em relação à internet.
Web 2.0 diz respeito ao espírito de transparência que orienta o convívio na rede: ele força empresas e seus dirigentes a dialogar e explicar-se diretamente com seus clientes, através de blogs e sites corporativos. A web 2.0 também é sinônimo de sinergia e de novas oportunidades de negócios. As empresas que souberem explorar a criatividade e o espírito de colaboração terão a seu dispor uma infinidade de oportunidades e um mar de engenhosidade criado pela globalização digital. Surge agora uma inédita interatividade das empresas com o consumidor e vice e versa. Isso trás a idéia de um novo tipo de consumidor, capaz de simultaneamente, criticar, elogiar e ajudar as empresas que souberem se aliar a ele. Esse é o futuro.
Expostas como nunca, as empresas estão descobrindo a força implacável que vem do outro lado do balcão, o lado do consumidor. O mesmo consumidor que pode auxiliar as empresas dando dicas do que ele acha importante para a marca, tem também um poder de destruição implacável. Cada vez menos as companhias serão as guardiãs de suas marcas. Tal atribuição passara às mãos do publico, numa transferência sem volta.
Preparem-se para o futuro. Vocês vão estar no poder.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Tempo, tempo, tempo...

No mundo globalizado em que convivemos, a cada dia mais e mais as pessoas são exigidas nos seus ofícios. Assim para acompanhar tais condições, tempo tornar-se artigo raro pra grande maioria. Nunca um clichê fez tanto sentido como: “tempo é dinheiro”. Numa sociedade regrada pela rapidez da informação, justificada através dos avanços da tecnologia em busca de produzir mais, com qualidade e claro em menor tempo possível. Sofrendo as conseqüências de uma geração que vive na correria, nossos adolescentes e até mesmo crianças são precoces adultos. Orientados ao sucesso, antecipam etapas da vida e muitas vezes se perdem.

A modernidade não está nos dando tempo suficiente de adequarmos à própria realidade. Será que não está na hora de refletirmos algumas prioridades? Ao invés de mandar uma mensagem no celular, seria bem mais gratificante ir visitar um amigo e conversar com ele pessoalmente; iria deixá-lo bem mais contente, não acha?
Pra muitos um final de semana ao lado da família pode significar um dinheiro a menos na conta bancária. Mas não será um tempo perdido para sua mulher e seus filhos. Conjugamos cada vez mais o pronome eu do que nós e, dinheiro não compra felicidade. São verdades que a cada dia se comprovam nos divãs de terapeutas e psiquiatras, ocasionados pelo stress do cotidiano.


Tempo ao tempo, esse é o seu valor necessário e não tornar-se refém dele! A vida é uma dádiva e temos que usufruí-la da melhor maneira possível. Talvez você não tenha um horário vago em sua agenda, para aqueles que te amam... Amanhã pode ser tarde, pois o mesmo pode não ter mais tempo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Pessach

Obaaaa... Feriado prolongado! Muitos vão viajar para praia, sítio ou mesmo apenas descansar em suas casas. Estamos na Páscoa, todos ansiosos para comer chocolates e se esbaldar nessa doce guloseima. Mas alguém saberia me responder o que significa a palavra Páscoa? Páscoa é uma palavra de origem hebraica e significa passagem (pessach).

A Páscoa tem em seu sentido cristão à passagem de Jesus Cristo entre nós. Bem mais que alegrarmos com os chocolates, vamos vivenciar a ressurreição do filho de Deus. ESTE, que por amor doou-nos a sua própria vida. Sua passagem é exemplo de vida. Ensinou-nos que ser grande é tornar-se pequeno; a grandeza está em servir do que ser servido e o maior dos ensinamentos: “Amar ao próximo como a ti mesmo”.

O sacrifício de Jesus só terá valor quando comprometemos à mudança de vida. Reflita, seja sincero. Você não está sendo egoísta? Quantas vezes eu sou omisso ao negar um sorriso a uma criança; a dar mais atenção no dizem os mais velhos; de ser mais carinhoso/a com namorado/a; de agradar seu amor (companheiro/a) e permitir-se romper conceitos dando-se à oportunidade de ser FELIZ???

Páscoa não é somente a ressurreição de Jesus cristo por nós. Vivemos a nossa Páscoa também diariamente. Pois estamos aqui só de passagem. Então faça valer a pena sua existência! AME, a recompensa será eterna!!!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Poder

Existem fatos que se tornam históricos não pela grandeza de seus feitos, mas pelo significado de seus atos. Durante essa semana ocorreu um desses episódios. Quem imaginaria Cuba sem Fidel como líder? Pois é, acredite, ele renunciou faltando apenas faltando um ano, para completar meio século a frente de uma ideologia. Jamais pensaria em tal cena.

Seria loucura ou talvez devaneio, alguém publicar que o George W. Bush luta pela igualdade social e, é a principal bandeira pela paz entre as nações...? O Brasil conseguir erradicar toda a pobreza e, nossos políticos foram apontados como os mais corretos e incorruptíveis do planeta...? Ah, e as grandes potências mundiais investindo milhões em saúde, educação e na reconstrução dos países africanos sem explorar suas terras atrás de riquezas minerais...? Essas são algumas questões que seriam ótimas se tornassem realidades! Mas há algo em comum que impede dessas causas tornarem realidade – PODER é a maior miséria que neste mundo muitos consomem.

Não há mal nenhum em buscar o topo em suas profissões, principalmente governamentais. Mas a ambição de perpetuar-se em seus cargos destrói homens, escravizam vidas, quiçá vendendo até suas almas para tal cobiça. Enquanto o tempo não se encarrega pela renovação e mudanças; cabe-nos esperar por milagres ou assumirmos nossas responsabilidades sem se fazer de vítimas.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Opinião

Todo o ser humano é formador de opinião, pois direta ou indiretamente influenciamos alguém. Qual o torcedor que não palpita na escalação do seu time? Quem nunca tentou convencer, um filho, sobrinho ou amigo a mudar de time? E muitas vezes acabaram omitindo e aceitando determinada situação, para não criar conflitos numa partida de futebol? Esses são alguns exemplos das mais variadas atenuantes do futebol e as emoções envolvidas nesse esporte.

Pela legislação que rege este país, vivenciamos uma democracia. E também estamos sob liberdade de imprensa, segundo os estatutos não existe censura, será...? Falando em leis, governo e censura... ah, vêm à memória, política. Assunto que gera muitas discussões acaloradas. Volta e meio sempre nos holofotes estão: escândalos de desvios de verbas públicas, gastos de cartões corporativos, tráfico de influência, compra de votos e outros. Poderíamos citar outros, porém devido a tal imunidade parlamentar impeçam-me de dizer mais; não quero ter um processo antes até mesmo de ser formado. Hum... liberdade de imprensa, sei... sei... existe sim é censura velada!

Existe um ditado popular que fala: “futebol, política e religião não se discutem; cada um tem o seu”. Religião é o tema mais polêmico dos três mencionados acima, por que é muito pessoal. Envolve muito mais que paixão ou ética, diz respeito a valores como: família, fé, amor, esperança e crenças. É um campo muito delicado de se abordar, requer muita sabedoria.

No mundo existem muitas religiões: católicos, evangélicos, protestantes, budistas, hindus, judeus, muçulmanos, ortodoxos... cada qual com seus dogmas. Agora imaginem se todas começassem impor a sua “verdade”, com certeza seria um genocídio total. Entretanto, Deus, em sua infinita sabedoria abençoou cada entidade religiosa, capacitados a guiarem o seu rebanho.

Deus, quando enviou o seu filho foi para nos salvar e este se sacrificou por nós na cruz. Jesus veio nos salvar, mas do egoísmo, luxúria e vaidades. E o maior mandamento que Ele deixou foi: “Amar uns aos outros como a ti mesmo”. Engraçado, dizem: “a voz do povo é a voz de Deus”, contesto veemente este clichê. É difícil acreditar que era a vontade de Deus ter crucificado o seu filho amado. Será que não está na hora de colocarmos em prática o amor praticado por Jesus?Portanto, mais importante que ter uma opinião é respeitar a do próximo. Caso não concorde ao menos respeite a minha.


Crédito: Ivan Luiz Ferreira

domingo, 10 de fevereiro de 2008

TV digital coloca a propaganda em um dilema


Se o público pode customizar o que deseja ver na TV, possivelmente vai eliminar conteúdos publicitários. E o que faremos nós, publicitários? Criar um opt-in para a publicidade? Criar entretenimento?

Enfim, a TV digital entrou em funcionamento no Brasil, após muitas discussões sobre padrões e formatos.Todas as emissoras já adaptadas a este novo padrão de transmissão (e recepção) do sinal televisivo gabam-se, neste momento, de possuírem imagem e som com qualidade similar a de aparelhos de DVD, como se esta percepção fosse crucial ao estilo de vida de um consumidor médio.

Os primeiros aparelhos capazes de captar e reproduzir o sinal digital são vendidos a cifras consideráveis e um novo mercado tomou forma, o de conversores de sinais analógicos, para reduzir um pouco a crise existencial de quem acabou de comprar aquela TV de plasma com 52′’ que não processa o sinal digital.Prender-se unicamente à qualidade de transmissão é subvalorizar, contudo, a potencialidade de digitalização na transmissão da informação e, ao que parece, esta é a única possibilidade comunicada pelas grandes redes às massas.

Qualquer conteúdo que possa ser digitalizado é mais facilmente controlável, digo, está mais suscetível à manipulação, alteração e propagação. Desde o surgimento do MP3, a indústria fonográfica passa por uma crise, tentando criar mecanismos para impedir a propagação de softwares P2P e da livre distribuição de músicas pela rede. Não fazendo apologia a nenhuma prática, mas tendo um olhar isento sobre a situação, qualquer iniciativa no sentido de coibir tal prática será inútil. O conteúdo digital é composto de bytes, intangíveis e, portanto, não cerceáveis.

Não entrando no mérito da questão acima, a digitalização da transmissão televisiva nos oferece algo muito maior do que imagens mais nítidas - nos oferece a possibilidade de manipular, alterar e propagar seu conteúdo. Na prática, qualquer televisão poderia comportar-se, inicialmente, como uma TiVo, ou seja, seria possível gravar, pausar, acelerar, retroceder qualquer programa de televisão que estivesse sendo exibido. Em breve veremos televisores sendo vendidos “com HD de x Tbs”. A customização da grade televisiva também é possível a partir do momento em que cada programa não passa de 0s e 1s. O Joost já pensa nisso desde sua criação e, agora, seu conceito poderá ser levado às grandes redes de televisão.

A digitalização de conteúdo televisivo abre uma gama de possibilidades para distribuição e manipulação de conteúdo, algo próximo do que o surgimento do conceito de internet trouxe para o mundo da informática.
Consideremos que, num dado momento, os telespectadores deixarão de ser passivos com relação à programação que lhes é apresentada e passem a interagir com ela, num primeiro instante apenas customizando-a e determinando o que é ou não relevante. Por exemplo, poderíamos escolher não assistir programas de esporte ao meio-dia e, em seu lugar, exibir os episódios de Friends. Num segundo momento, parodiando o que se chama de “web 2.0” (que, como havia dito anteriormente, nada mais é do que efetivamente a aplicação do conceito de rede à internet), usuários poderiam montar seu próprio canal de TV e colaborarem com a programação das grandes redes.

Além de termos controle sobre o que nos está sendo exibido, pode-se também pensar na interação comercial entre espectador e programa. A princípio vamos pensar numa operação de e-commerce integrada à publicidade apresentada na TV: pausa-se o programa em exibição e, com o controle remoto, pode-se adquirir online o produto que está sendo apresentado em um anúncio (ou coloca-lo em sua lista de desejos, ou solicitar mais informações, ou navegar no website da empresa em uma tela PIP - Picture-in-picture); a compra de um determinado produto também pode ser feita em meio a uma programação comum: gostou do telefone que está sobre a mesa de centro durante a cena daquela novela? Clique e compre, depois volte a assistir o capítulo do dia.

Nada disto é oferecido pelas concessionárias de TV porque elas ainda não sabem como operacionalizar e aplicar este modelo de negócio a uma mídia que, há mais de 80 anos, desde o primeiro invento de John Logie Baird (e a transmissão de uma imagem do Gato Felix) está acostumada a tratar seus espectadores como seres passivos, cuja única interação, até então, era o clique do controle remoto para mudar de canal ou aumentar o volume.

Num âmbito onde o usuário decide o que quer assistir como a propaganda estará inserida?Além da customização da transmissão televisiva, à primeira vista, é de se supor que, havendo a possibilidade de eliminar qualquer conteúdo publicitário, ninguém (à exceção de publicitários) permitirá com que fossem exibidos filmes de produtos em sua programação. O que faremos então? Criar um opt-in para a publicidade? Ou seja, “quero assistir somente comerciais das seguintes empresas: x, y e z”, lá se vão os conceitos atuais de cobertura e freqüência em mídia; a cobertura será igual ao número de usuários que optaram por assistir à seu filme publicitário e a freqüência às vezes que ele decidiu assisti-lo (alguém assistiria a mesma comunicação publicitária mais de uma vez se não fosse forçado?).

Pode ser uma saída interessante mas, caso o opt-in fosse implementado em massa, como uma nova marca ou novo produto seria conhecido se não existem usuários que optaram por não conhecê-los e relacionarem-se apenas com aquelas empresas ou produtos que já estão familiarizados? Neste momento entra um discutível aspecto da propaganda como entretenimento e utilidade, a ser abordado em futuro artigo.Pense nas discussões e mudanças causadas pela digitalização de conteúdos em áudio (MP3, iPods e afins) e, a isto, potencialize o impacto na mídia que ainda é a mais consumida no mundo todo.

O marketing se move

Novas tecnologias não são apenas novas formas de se divulgar velhos conteúdos. Por André Caramuru Aubert

O marketing e a publicidade viveram uma vida boa até pouco tempo atrás. Seguiam poucas e imutáveis fórmulas e as coisas estavam em paz. Passaram décadas anunciando em jornais, revistas e cartazes de rua. Patrocinavam eventos esportivos e culturais, faziam ações promocionais aqui e ali, e tudo dava certo. Quando surgia uma nova tecnologia, como o rádio e a TV, a velocidade de adoção pelas massas era lenta o suficiente para que eles se adaptassem sem traumas.

A partir da década de 1990, a internet, e dez anos depois, os celulares, mudaram tudo. Não houve alteração, num primeiro momento, na realidade, no dia-a-dia. Era o conceito que estava sendo revolucionado, só que poucos profissionais de mídia perceberam isso de cara.

Todas as mídias anteriores eram iguais num ponto: elas funcionavam como broadcast, ou seja, um único emissor falava para muitos receptores. Interatividade era pesquisa de opinião, ou ligar na rádio pra pedir uma música. A internet e os celulares representam a possibilidade do multicast, ou seja, de um ou muitos emissores falando para um ou muitos receptores, com interatividade permanente. Tanto a Rede Globo quanto o YouTube passam vídeos, mas eles têm entre si mais diferenças do que semelhanças.

Com tudo isso acontecendo, tem muita gente que ainda pensa que publicidade na web é banner, e no celular é promoção via SMS...

As novas tecnologias não são apenas novas formas de se divulgar velhos conteúdos, elas estão provocando mudanças de hábitos nos mais diversos segmentos, gerações e grupos culturais, e é isso que deve ser levado em conta. Mas as revoluções sempre seguem em frente, mesmo deixando alguns mortos e feridos pelo caminho. E, decididamente, também há quem já tenha, ou esteja perto, de encontrar o rumo.

Uma pesquisa recente da Forrester Research nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou que os hispânicos são muito mais propensos do que outros grupos étnicos, a comprar celulares com câmera (65% contra 48%), vídeo (41% a 17%), música (42% a 15%) e acesso à internet (57% a 39%). Nem todo mundo é igual, e isso precisa ser levado em conta.
Uma outra informação, que completa esta de maneira curiosa, divulgada pela AdAge, mostra que os marqueteiros “multiculturais” no Estados Unidos estão muito mais propensos a se utilizar das novas mídias móveis do que os marqueteiros tradicionais, porque já perceberam que a resposta das “minorias” às ações de marketing segmentadas são muito mais elevadas.

Já na Inglaterra, a opinião de 41% dos publicitários entrevistados pelo Internet Advertising Bureau é de que, em 2010, a publicidade móvel estará entre as principais ações dos anunciantes. O principal motivo, segundo eles, é a facilidade de se criar ações segmentadas e personalizadas.

Enfim, vejamos o que acontecerá daqui para a frente. Por enquanto, ainda há muito a ser tentado e inventado, e nem mesmo os papéis de cada um dos players (operadoras, grupos de mídia tradicionais, portais de conteúdos, anunciantes, agências, usuários etc.) está claramente definido. A única e grande certeza é que a reinvenção é necessária e as velhas fórmulas estão condenadas.

Fonte:
IDG Now
André Caramuru Aubert, um dos pioneiros em tecnologias móveis no Brasil, é consultor.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O poder oculto das comunidades

Os movimentos das comunidades virtuais têm se tornado uma prática corriqueira e, aos poucos, as novas estruturas virtuais interagem com o mundo tradicional. Faltam ações efetivamente coletivas.

Por Corinto MeffeCom Tatiana Al-Chueyr Pereira Martins*

As previsões da era da informação sobre as potencialidades das comunidades virtuais ainda não foram atingidas em sua plenitude. O consultor Hermano Cintra afirma que “os conceitos relacionados a comunidades virtuais ainda estão em seus estágios iniciais” [1].

Existe, no entanto, um aspecto que extrapolou as expectativas: a força da internet.

Capaz de colecionar façanhas, dentre elas a de perturbar um gigante adormecido: a televisão. Se este meio de comunicação tradicional começa a ser ameaçado, deve ser um sinal que alterações em pequenos nichos de poder podem se concretizar com a expansão da grande rede.No artigo “A Rede que Une”, Andrew Shapiro faz uma reflexão sobre as mudanças ocorridas na sociedade com a chegada da internet. Shapiro aponta que “um dos problemas de se viver em um tempo de grandes mudanças é que muitas vezes temos dificuldades de entender exatamente o que está mudando”.

A mesma dificuldade de “entendimento” pode ser observada em outros aspectos da internet. Tim Berners-Lee, um dos responsáveis pela criação da internet, apontou três expectativas pessoais com relação às mudanças provocadas pela da rede mundial de computadores:(i) Ter à disposição enormes quantidades de informação e conseguir, ao mesmo tempo, produzi-las;(ii) Trabalhar em equipe de maneira mais eficiente, especialmente superando as barreiras geográficas;(iii) Analisar o que ocorre no interior da sociedade com a chegada da web.Tendo-se atingido as duas primeiras expectativas, surge o desafio de compreender os reais efeitos da internet sobre a sociedade. Muitos fatores dificultam tal análise: (i) Existe um nível de exclusão digital elevado em boa parte do planeta; (ii) As comunidades de inteligência coletiva ainda são muito incipientes; (iii) A dimensão da real interferência política da internet é objeto raro de pesquisa; e (iv) A maior parte da população que utiliza tecnologias da informação e de comunicação vêem estes bens como meros itens de consumo.

Pode-se verificar, de acordo com as pesquisas apontadas por Shapiro em seu artigo, que pouco se evolui em intervenções presenciais nas comunidades onde a inclusão digital avançou. Surge, então, uma grande dúvida: a democrática internet tem promovido o indivíduo ou o coletivo?O Brasil tem chamado a atenção pela imensa quantidade de participantes em comunidades virtuais mundiais. Um dos fenômenos é o Orkut, no qual aproximadamente 70% dos mais de 6 milhões dos inscritos são brasileiros. A intensa participação virtual brasileira também tem se repetido no SourceForge e nas comunidades de software livre.Em paralelo, a participação ativa brasileira na internet, ferramentas como blogs, wikis e fóruns de discussão têm consolidado o conceito de comunidade virtual, evidenciando alterações na estrutura social brasileira, a ponto de dois importantes analistas políticos, Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, considerarem que a internet teve fator decisivo na última eleição presidencial, no ano de 2006.

Mas, em termos sociais, até que ponto os brasileiros têm utilizado a tecnologia para a melhoria da sociedade e não apenas para usufruto pessoal? A internet tem propiciado aos seus usuários a grande intimidade existente entre habitantes de cidades pequenas, ou tem promovido o anonimato (ou pseudônimo) da vida metropolitana?Stephen Biggs expressa de modo efetivo este paradoxo [2]: a internet, geralmente vista como uma vila global, tem se mostrado uma verdadeira selva urbana. Oferecendo a promessa de uma existência virtual sem contatos com a vida desconectada - compre de casa, trabalhe de casa, faça terapia de casa - a internet tem “suburbanizado” a existência humana. A grande flexibilidade e liberdade oferecidas pelas relações virtuais têm ocasionado a dispersão das relações pessoais e, o que é pior, da responsabilidade coletiva de cada indivíduo.

Shapiro reflete em seu texto que um dos grandes desafios do mundo virtual é justamente conseguir transformar o poder de aglutinação de comunidades virtuais, de velocidade de troca de informações e de grupos organizados em interferências verdadeiras na sociedade. A evolução, a revolução e a transformação dependem de mudanças estruturais no cotidiano, na práxis social.Focalizando o contexto brasileiro, constata-se que as comunidades virtuais têm potencializado o contato e a organização de indivíduos em novas estruturas. Comunidades que começaram virtuais - a Comunidade Python Brasil e o Sistema de Inventário CACIC - passam a ter encontros presenciais em eventos como o PyCon Brasil e o Fórum Internacional de Software Livre (FISL). Com o crescimento destas comunidades, surge uma nova dimensão de poder, a qual muitas vezes passa despercebida pelos próprios envolvidos.

Infelizmente, o poder das comunidades virtuais tem sido ignorado pela maioria da população, conforme pode ser observado em situações do nosso cotidiano. De um lado, milhões de brasileiros votam pela rede em programas de TV, como o “Big Brother”. Do outro, campanhas de defesa da Amazônia somam votos que não chegam à casa do milhão.Embora não seja uma análise qualitativa, os números são discrepantes e temos a mesma quantidade em potencial de votantes - os usuários conectados. Ou seja, se acessa a internet para salvar um rosto bonito do “paredão”, mas não se pode dar mais um clique para participar de uma campanha em prol do maior bioma terrestre do planeta.Ainda que sem reconhecimento, os movimentos das comunidades virtuais têm se tornado uma prática corriqueira e, aos poucos, as novas estruturas virtuais interagem com o mundo tradicional. O Brasil tem bases sólidas assentadas na direção da interação e integração social. Importante pensarmos em como as comunidades virtuais podem trazer resultados concretos de organização social e da reconfiguração da estrutura de poder vigente.

Apenas tomando-se consciência deste movimento das comunidades virtuais será possível orientá-los para as ações efetivamente coletivas, tornar mais transparente o véu que encobre as relações de poder estabelecidas e reunir o que há de melhor nas comunidades virtuais e tradicionais, em benefício de uma quantidade maior de pessoas. [Webinsider]* Tatiana Al-Chueyr Pereira Martins é Engenheira de Projetos/Programadora no Centro de Pesquisas Renato Archer

NOTAS:
[1] CINTRA, Hermano José Marques, Gestão do Conhecimento e E-learning na prática, Comunidades Virtuais: Alguns Conceitos e Casos Práticos, Capítulo 25, pág. 207, Elsevier Editora Ltda., Rio de Janeiro, 2003.[2] BIGGS, Stephen. “Global Village or Urban Jungle: Culture, Self-Construal, and the Internet”. Proceedings of the Media Ecology Association, Volume 1, 2000.Texto publicado na Revista A Rede, com o título Ação virtual, poder real, em outubro de 2007, nº 30, Momento Editoral Ltda., sob a licença Creative Commons.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

10 tecnologias que prometem emplacar em 2008

São Paulo - Da busca semântica e computação tátil até mídias locativas e modelo de software como serviço.

Confira as tecnologias de 2008.

Da popularização da banda larga móvel às cada vez mais presentes interfaces táteis, 2008 promete alavancar tecnologias que começaram uma invasão em massa no ano anterior ou que têm se desenvolvido nos últimos anos e estão prestes a emplacar.

Confira abaixo as 10 previsões para o próximo ano, segundo analistas da área e fatos noticiados em 2007.

Internet Móvel
Com a chegada da terceira geração de celular (3G), os usuários conquistaram velocidade no tráfego de dados com a banda larga móvel e, mais que isto, concorrência entre as operadoras que deverá derrubar os planos de acesso. No Brasil, teve início no dia 18 de dezembro de 2007 o leilão de faixas para a implementação da tecnologia no País.

Segundo previsões do IDC, o aumento da adoção de web móvel será conduzido também pela popularização de smartphones e pelas redes abertas e plataformas públicas, como o Android, do Google.Em março deste ano, a canadense Nortel Networks fechou parceria com a TVA para iniciar os primeiros testes com a tecnologia de banda larga móvel sem fio WiMax no Brasil. Sem novidade, porém, ainda falta que a Agência Nacional de Telecomunicações regule oficialmente o padrão.

Notebooks educacionais
No início de dezembro, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Assessoria Especial da Presidência publicaram o edital responsável por escolher o notebook educacional que será usado em colégios públicos selecionados no Brasil a partir de fevereiro de 2008.Pelo jeito, agora vai. Após negociações com as empresas responsáveis que calharam em visitas tanto de Nicholas Negroponte, da One Laptop per Child, como de Paul Otellini, da Intel, o Governo resolveu distribuir 150 mil laptops para mais de 220 escolas públicas brasileiras em fevereiro de 2007.
A Positivo Informática venceu a primeira etapa do pregão, que começou no dia 19 de dezembro, mas ainda não tem garantido o direito de repassar os milhares de ClassMate PCs ainda - o Governo pretende pagar bem menos que o preço oferecido pela fabricante nacional.

TV Digital
No dia 2 de dezembro, São Paulo deu início às transmissões de TV Digital aberta. Com alta qualidade de imagem, os brasileiros darão adeus aos chuviscos e fantasmas. Darão, isto sim, quando o sinal chegar a eles.Embora os consumidores ainda saibam pouco sobre a nova tecnologia, a disseminação da mesma deve ocorrer quando conversores - necessários à transmissão digital - mais baratos chegarem às lojas brasileiras, assunto que esteve no vórtice da discussão.
Enquanto o ministro Hélio Costa prometia aparelhos por 200 reais, a indústria apresentou modelos que custavam mais de mil reais. Acrescenta-se a isto que o público ainda não tem recursos de interatividade, prometidos para um semestre após a estréia. O Instituto de Defesa do Consumidor aconselhou que as pessoas aguardem alguns meses para entenderem melhor as consequências da novidade. O presidente Luis Inácio Lula da Silva anunciou incentivos para baixar o preço do conversor, o que deve auxiliar para que 2008 seja o ano de consolidação da tecnologia.

Modelo de software como serviço
Segundo o Gartner, a tendência é que nos próximos anos as empresas diminuam seus gastos com software, sendo um dos fatores responsáveis por esta mudança o modelo de software como serviço (Saas), em que o que vale não é ter o software, mas usá-lo conforme suas próprias necessidades.A previsão é de que um quarto de todos os novos negócios de sofware sejam entregues sob o formato em 2011. Enquanto isso, o modelo ganhou licença de código aberto baseada na GPL.

Junto ao lado corporativo, as portas para aplicações hospedadas online também se abrem para usuários finais, com um investimento cada vez maior em aplicativos corporativos, como o OpenOffice.org ou o Google Docs, se popularizando.


Fabricantes de hardware no varejo
Enquanto a Apple Store chegou ao Brasil camuflada em quiosques na rede varejista de supermercados Extra, a empresa de Steve Jobs estaria negociando com a Fast Shop para trazer a genuína Apple Store ao País em shoppings paulistanos.
Além de Apple, outras integradoras de desktops e notebooks parecem estar de olho no varejo brasileiro, amplamente estimulado pelo programa federal Computador para Todos.
Em dezembro, a Dell estendeu seus acordos no varejo para a rede brasileira Ponto Frio, após em maio fechar a primeira parceria com a americana Wal-Mart e, em seguida, com o Carrefour - restrita ainda à França, Bélgica e Espanha. O ingresso na rede varejista brasileira, pelo Ponto Frio, também foi dado no final de 2006 pela fabricante Lenovo.

TI Verde
A consultoria Gartner afirma que, no próximo ano, os preceitos praticados em 2007 pelas empresas de tecnologia para diminuir o impacto ambiental de seus produtos continuarão.Um exemplo de ação é a iniciativa da Sony, que anunciou um programa de reciclagem de eletrônicos em agosto de 2007. Em maio, Steve Jobs, por sua vez, prometeu produtos mais verdes após ser acusado pela GreenPeace de ser a empresa de tecnologia que menos respeita o meio-ambiente.

Redes Sociais
Em 2007, o Facebook abriu sua plataforma para desenvolvedores e se popularizou graças à enorme quantidade de aplicações agregadas à rede social.

Seguindo o mesmo caminho, o Google criou a plataforma aberta para redes sociais OpenSocial, que tem por objetivo espalhar aplicações sociais para a web e iniciou uma espécie de "guerra velada" com o FaceBook em nome dos dois padrões abertos.
As redes sociais estiveram também no centro de uma tendência que começa a ganhar força em 2008: a profissionalização das comunidades. Depois do brasileiro VideoLog, o YouTube abriu um programa para dividir receita de vídeo com seus criadores, algo estudado também pelo serviço de fotos Flickr para remunerar seus melhores fotógrafos.

Mídias locativas
As etiquetas de identificação por radiofrequência RFID e a popularização de telefones celulares com suporte multimídia estão sendo aplicadas para a criação de mídias locativas, que permitem ao usuário, por exemplo, obter informações turísticas pelo celular sobre a capital portenha, Buenos Aires, em frente a seus monumentos.


Com celulares habilitados pelas operadoras locais, a pessoa pode enviar uma mensagem de texto para o número reproduzido em placas de mármore em pontos de turismo da cidade e recebem podcasts com materiais explicativos sobre o local.A chamada realidade expandida é praticada, há algum tempo, pela tecnologia GPS (Global Positioning System), cujo uso têm se popularizado no Brasil com o lançamento do GPS 6110 Navigator, da Nokia, e dois navegadores para veículos lançados pela TomTom.A TIM, por sua vez, em 2007 também passou a oferecer navegação por GPS em aparelhos BlackBerry. A venda de celulares com GPS dobrará até 2012, segundo a ABI Research.

Busca semântica
Interpretar o sentido das palavras digitadas em um mecanismo de busca para entender o que o usuário procura e lhe devolver as páginas corretamente relacionadas aos termos é a característica da busca semântica, que começou a engatinhar em 2007 e deverá ter suas primeiras aplicações práticas no próximo ano.
Exemplo disto é o projeto OmniFind Personal Email Search, oferecido gratuitamente pela IBM em dezembro, que usa regras pré-definidas para encontrar informações específicas em um grande volume de e-mails do usuário final.
O criador da web, Tim Berners-Lee, afirma que a web semântica representa o futuro da rede. O engenheiro do Google, Nelson Mattos, afirma interesse da gigante de buscas em investir em características voltadas à semântica.


O crescente volume de dados armazenados pelas empresas serão algo de integração e gerenciamento de metadados, segundo o Gartner, o que levará à otimização de novas oportunidades para as empresas.

Computação tátil
Tecnologias táteis adaptadas a diferentes ambientes está entre os pioneirismos previstos para 2008 pelo Technology Pioneers 2008. A tecnologia estará presente, no próximo ano, para controle de gadgets, dispositivos móveis, notebooks, desktops e outras aplicações.No mercado, a Microsoft oferece telas sensíveis ao toque no computador Surface. A mesa digital pode, com controle total pelo tato, sincronizar câmeras, indicar caminhos e reproduzir fotos.Do outro lado, a Apple lançou o iPhone, com um teclado virtual onde o usuário digita os números e comandos diretamente na tela multi-touch.